ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS ASSOCIADO À MICROCEFALIA NO ESTADO DE MATO GROSSO ENTRE 2015-2016
DOI:
https://doi.org/10.52908/coorte.v0i11.162Palavras-chave:
Microcefalia, Índice de Apgar, CausalidadeResumo
Objetivo: avaliar o impacto no aumento dos casos e os possíveis fatores de risco associados à ocorrência de microcefalia em nascidos vivos no estado de Mato-Grosso, Brasil, nos anos de 2015-2016. Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal de caso-controle, realizado a partir da análise de dados coletados do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC), no período de 2015 a 2016, no estado de Mato Grosso, avaliando as variáveis sociodemográfica e obstétricas maternas e o perfil dos recém-nascidos. Coletamos dados de 78.152 recém-nascidos vivos, sendo 136 desses com microcefalia. A partir da coleta destes dados, desenvolvemos uma planilha no Excel da Microsoft®, e esses foram submetidos ao programa Epi Info™ versão 7 (Center for Diseases Control and Prevention) e analisados pelo método de Mantel-Haenszel (2 Tailed P). Resultados: Este estudo identificou uma série de fatores maternos e infantis associados aos recém-nascidos com microcefalia, dentre eles a menor pontuação no Apgar tanto no 1º minuto (131%) quanto no 5º minuto de vida (427%), o maior risco de baixo peso ao nascimento < 2500g (813%), sexo feminino (52%), nascidos em 2015 (30%), de mães primíparas (50%) e sem parceiro (51%). Conclusão: Os principais fatores de risco associados à microcefalia no estado de Mato Grosso são muito semelhantes aos estudados em outros estados do Brasil, com destaque à variável Apgar que através da capacitação e implementação de protocolos melhora recepção dos recém-nascidos.
*DOI: 10.52908/coorte.v0i11.162